Quando, durante anos, se erguem muros e paredes, uma pequena fresta, muito pequena, pode ser suficiente para deixar entrar a nesguinha de luz que é precisa para mudar o olhar, para o tornar mais claro. O olhar meu por causa de um olhar outro. E estes olhares podem fazer com que os muros e paredes se desmoronem, lentamente.
Mas é preciso o abandono, é preciso deixar-se. E é tão bom, afinal! O sentimento de assombro perante a descoberta do óbvio, do que esteve sempre lá. Sempre. O assombro perante a vida, a minha e as outras.
Este hoje é assim, mais claro e cristalino, mais cheio de esperança, mais cheio de mim. O que virá, não sei. Apenas confio que, algum dia, não haverá paredes, nem portas, nem janelas, nem muros para derrubar. Haverá uma enorme tenda branca, com estacas firmes e amarras soltas, com gente que entra e que sai, com gente que fica.
Mas é preciso o abandono, é preciso deixar-se. E é tão bom, afinal! O sentimento de assombro perante a descoberta do óbvio, do que esteve sempre lá. Sempre. O assombro perante a vida, a minha e as outras.
Este hoje é assim, mais claro e cristalino, mais cheio de esperança, mais cheio de mim. O que virá, não sei. Apenas confio que, algum dia, não haverá paredes, nem portas, nem janelas, nem muros para derrubar. Haverá uma enorme tenda branca, com estacas firmes e amarras soltas, com gente que entra e que sai, com gente que fica.
És mais tu quando podes ser com o outro. Esta é a beleza da vida, encontros.
ResponderEliminarTinha saudades de te ler.
ResponderEliminarEsta semana sonhei contigo...
Abraço forte