
Há dias abri um livro que li há uns anos e que está em lista de espera para ser lido outra vez*.
Nas primeiras páginas há um texto que me emocionou na altura e voltou a emocionar agora.
Nas primeiras páginas há um texto que me emocionou na altura e voltou a emocionar agora.
Sinto que traduz tudo aquilo que eu acho que a vida deve ser e que me questiona naquilo que eu gostaria que a minha vida fosse.
Quero saber o que anseias, e se ousas sonhar conhecer os desejos do teu coração.
Não me interessa que idade tens.
Quero saber se arriscas procurar que nem um louco o amor, os sonhos, a aventura de estar vivo.
Não me interessa saber quais os planetas que estão em quadratura com a tua lua.
Quero saber se tocaste o centro da tua própria dor, se estiveste aberto às traições da vida ou se te encolheste e te fechaste com medo de outros sofrimentos! Quero saber se consegues sentar-te com a dor, com a minha e com a tua, sem te mexeres para a esconder, disfarçar ou compor. Quero saber se consegues viver a alegria, a minha ou a tua; se consegues dançar com loucura e deixar que o êxtase te encha até às pontas dos dedos dos pés e das mãos, sem nos advertires para termos cuidado, sermos realistas, ou nos relembrares as limitações do ser humano.
Não me interessa se a história que me contas é verdadeira.
Quero saber se consegues desapontar o outro para seres verdadeiro contigo mesmo; se consegues suportar a acusação de traição e não atraiçoares a tua própria alma.
Quero saber se consegues ser fiel e, por isso, digno de confiança. Quero saber se consegues ver beleza mesmo num dia não muito bonito, e se consegues alimentar a tua vida da presença de Deus. Quero saber se consegues viver com o fracasso, o teu e o meu, e mesmo assim ficar de pé à beira de um lago e gritar à Lua prateada: "Sim!"
Não me interessa onde vives nem quanto dinheiro tens.
Quero saber se, depois de uma noite de dor e desespero, exausto, dorido até ao tutano, consegues levantar-te e ocupares-te das necessidades das crianças.
Não me interessa quem és, como chegaste aqui.
Quero saber se permaneces no centro do fogo comigo sem te ires embora.
Não me interessa onde ou o quê ou com quem estudaste.
Quero saber o que te sustém interiormente quando tudo o mais cai à tua volta. Quero saber se consegues estar só contigo mesmo; e se verdadeiramente gostas da companhia que tens nos momentos vazios."
O Convite, de Oriah Mountain Dreamer
* O livro chama-se Inteligência Espiritual, de Danah Zohar e Ian Marshall
Olá, então bem vinda ao mundo blogue. Espero passar por cá muitas vezes e receber o cheirinho da pipoca, para não esquecer de o ser.
ResponderEliminarBeijinhos e boa viagem.
Olá Isabelinha, eu também já apanhei o comboio e vou contigo nesta viagem! Gosto muito! Parabéns e continua que o teu bloge me inspira! :)
ResponderEliminarQue texto belíssimo e emocionante! :-) Onde é que tu estavas escondida todo este tempo com tantas coisas para partilhar e encher as nossas vidas?! Beijo
ResponderEliminarOlecas !
ResponderEliminarEste texto diz-me qualquer coisa...
Agora, fora de brincadeiras, muitos parabéns pela iniciativa.
O tema das pipocas dá pano para mangas. Adorei.
Vou tentar passar por aqui o mais que puder.
Um beijinho.